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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Talvez...




Partir, andar, eis que chega
É essa velha hora tão sonhada
Nas noites de velas acesas
No clarear da madrugada
Só uma estrela anunciando o fim
Sobre o mar, sobre a calçada
E nada mais te prende aqui
Dinheiro, grades ou palavras


Partir, andar, eis que chega
Não há como deter a alvorada
Pra dizer, um bilhete sobre a mesa
Pra se mandar, o pé na estrada
Tantas mentiras e no fim
Faltava só uma palavra
Faltava quase sempre um sim
E agora já não falta nada

Eu não quis
Te fazer infeliz
Não quis
Por tanto não querer
Talvez fiz

Partir, andar, eis que chega
É essa velha hora tão sonhada
Nas noites de velas acesas
No clarear da madrugada
Tantas mentiras e no fim
Faltava só uma palavra
Faltava quase sempre um sim
E agora já não falta nada
Não falta nada,
Não falta nada

2 comentários:

  1. O pó da estrada brilha nos meus olhos
    Como a distância matando as palavras
    Na minha boca sempre a mesma sede
    O pó da estrada
    O pó da estrada ...

    né?!

    bj, querida!

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