"Olhe fundo nos meus olhos e sinta a emoção que nascerá quando vc me olhar...."
Lindo isso!
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terça-feira, 22 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Prá ser feliz não precisa muito...
Compartilho o texto (lindo) e a música (linda) com vocês!
Pequenas coisas são capazes de nos encher de alegria, não é mesmo?
Beijos
Pequenas coisas são capazes de nos encher de alegria, não é mesmo?
Beijos
A Arte de Ser Feliz |
HOUVE um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa e sentia-me completamente feliz. HOUVE um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém a minha alma ficava completamente feliz. HOUVE um tempo em que minha janela se abria para um terreiro, onde uma vasta mangueira alargava sua copa redonda. À sombra da árvore, numa esteira, passava quase todo o dia sentada uma mulher, cercada de crianças. E contava histórias. Eu não podia ouvir, da altura da janela; e mesmo que a ouvisse, não a entenderia, porque isso foi muito longe, num idioma difícil. Mas as crianças tinham tal expressão no rosto, a às vezes faziam com as mãos arabescos tão compreensíveis, que eu participava do auditório, imaginava os assuntos e suas peripécias e me sentia completamente feliz. HOUVE um tempo em que a minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma regra: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz. MAS, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim. Cecília Meireles |
sábado, 12 de março de 2011
Será que é preciso dizer?
Às vezes é preciso...
Preciso Dizer Que Eu Te Amo
Bebel Gilberto / Cazuza / Dé
Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo
Me dá um medo, que medo
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto
E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo
Ser teu amigo
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto
Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira
A noite inteira
Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo tanto
Eu preciso dizer que eu te amo tanto
terça-feira, 1 de março de 2011
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