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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Renato Braz

Recebi a dica e compartilho com vcs!!!

Adorei Renato Braz...voz linda! Cantor inspirado!!!

Prá vcs deixo essa delícia de música!!

Anabela (Mario Gil e Paulo César Pinheiro)

No porto de Vila Velha
Vi Anabela chegar
Olho de chama de vela
Cabelo de velejar
Pele de fruta cabocla
Com a boca de cambucá
Seios de agulha de bússola
Na trilha do meu olhar


Fui ancorando nela
Naquela ponta de mar


No pano do meu veleiro
Veio Anabela deitar
Vento eriçava o meu pelo
Queimava em mim seu olhar
Seu corpo de tempestade
Rodou meu corpo no ar
Com mãos de rodamoinho
Fez o meu barco afundar


Eu que pensei que fazia
Daquele ventre meu cais
Só percebi meu naufrágio
Quando era tarde demais
Vi Anabela partindo
Pra não voltar nunca mais


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Música mais que linda!!!


Só pode ser essa a música do dia:

Xote do Edifício
 
Se você quiser te dou meu coração
Arranco ele do peito com canivete
Dói um pouco mais depois passa
Como tudo passa, o trilho, o trem

Se você quiser, só se você quiser
Te dou minha mão, meu pé
Uma perna, um braço
Sem eles eu passo
Sem eles eu passo muito bem

A dor que me dói, também conforta
Dói e pouco me importa então
Morrer de amor
Morrer de amor, morrer de amor

Morrer de amor não é difícil, não!
Se atirar do edifício
Viver de amor é que é difícil
Se atirar

Zeca Baleiro
 
 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Parabéns Chico



Hoje é aniversário de um grande Compositor!!!
Sim Chico Buarque!!! Lindo, maravilhoso, sonho de consumo de muita mulherada!!!
Parabéns querido!!!

Ele que entende tão bem a alma feminina!!!

Amo tantas canções...mas vou deixar essa aqui!!!

CHICO EU TE AMO!!!

Eu Te Amo (Chico Buarque)

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Vou comprar o meu...


Preciso desse cd Urgente...é o mais lindo dela!!!

Achei esse vídeo:

Tá no disco a música!


 "A versão de “La Vie em Rose”, clássico entre os clássicos franceses, é de um bom gosto absurdo – refinada na voz de Ana com o baixo acústico." (www.anacanas.com

domingo, 17 de junho de 2012

Show do Milton Nascimento em Brasília (50 anos)


Foi simplesmente maravilhoso o show de 50 anos de carreira do Milton Nascimento...me tocou profundamente...sabe aquelas músicas que vc ama de todo o coração e que vc vê o Cara, com aquela voz que não precisa de força prá soltar, mas que sai com uma força que toca seu coração de uma forma que não dá prá explicar...Simplesmente Sentir.

Fiz uma seleção das músicas que mais me marcaram...Ah! Teve Lô Borges (maravilhosa presença), teve Simone Guimarães cantando Morro Velho...foi lindo.



Bom...parafraseando Canções e Momentos (Há canções e há momentos; Eu não sei como explicar; Em que a voz é um instrumento; Que eu não posso controlar...) vou seguindo assim: Há canções e há momentos em que a palavra e a música mais querida no momento se faz instrumento!!!



Beijos

Aninha.

Änima
...Alma, vai além de tudo
o que o nosso mundo ousa perceber
casa cheia de coragem, vida
tira a mancha que há no meu ser
te quero ver
te quero ser
alma...




Um Girassol da Cor do Seu Cabelo
...
Se eu cantar não chore não
É só poesia
Eu só preciso ter você
Por mais um dia
Ainda gosto de dançar
Bom dia
Como vai você?



Morro Velho
...
Filho do branco e do preto, correndo pela estrada atrás de passarinho
Pela plantação adentro, crescendo os dois meninos, sempre pequeninos
Peixe bom dá no riacho de água tão limpinha, dá pro fundo ver
Orgulhoso camarada, conta histórias prá moçada...



Canções e Momentos

....Há canções e há momentos
Em que a voz vem da raiz
Eu não sei se quando triste
Ou se quando sou feliz
Eu só sei que há momentos
Que se casa com canção
De fazer tal casamento
Vive a minha profissão.



Travessia

Quando você foi embora fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar
Estou só e não resisto, muito tenho prá falar...



Canção do Sal
...Trabalhando o sal
Pra ver a mulher se vestir
E ao chegar em casa
Encontrar a família a sorrir
Filho vir da escola
Problema maior,estudar
Que é pra não ter meu trabalho
E vida de gente levar


 

quinta-feira, 14 de junho de 2012

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Thiago Pethit

O Blog tá de cara nova...


Mudar sempre é bom e às vezes necessário...


Então...vamos de Thiago Pethit


Bjs


Não se vá

Espero que você não se vá
Se eu não tiver nada mais para te contar
Não sei dizer, quem dirá?
Talvez numa segunda fria
Ou num domingo de sol pela manhã
É triste sim, eu sei
Duas pessoas em silêncio
Sempre dão tanto o que falar
Então me espere na terça
Ou depois de amanhã
Quem sabe?
Na quinta ou sexta, no mais tardar
Eu direi
Não se vá

segunda-feira, 11 de junho de 2012



Hoje eu tô tão sem inspiração...que peço licença a minha amiga (irmã) Simone prá descrever o que eu tô sentindo hoje. Deixo no final a minha música do dia! É ela a escolhida! E espero que vc meu amor...entenda...que tem alguém aqui que espera de todo coração que vc resolva seus conflitos e que eu possa fazer parte da sua vida... Deixemos de medo e vivamos o amor!!


(...) o amor só poderia ser isso, um arrebatamento, um enlevo, e um corpo dentro de outro corpo, desfazendo-se numa impossível simetria, você pensava, o amor só poderia ser isso, essa conquista, essa captura, pois agora tudo meu era teu, a minha espera, o meu receio, e toda alegria e todo assombro, e até as palavras que eu não disse eram tuas, e você pensando que isso deveria ser o amor, quando se perde o medo, e nada mais te fere, e nada mais te escapa, agora que você era capaz de tudo, agora que minha desordem te envolvia e te enlaçava. Porque, finalmente, a nossa força e a nossa fraqueza e o vai-e-vem insistente e a distância, e essa linha que nos unia, como se você estendesse entre nós um atalho, uma ponte, e repetisse, vezes sem fim, que era teu o quê quisesse, pois o amor era isso, quando, finalmente se perde o medo, o medo que nos paralisa, o medo que nos detém, e se é capaz das coisas mais belas e espantosas, como amar e construir uma ponte para o outro corpo, a tua mão, e você pensava que aquilo deveria ser o amor, depois da guerra e da derrota e do medo, o amor, esse vínculo que nos une e nos destrói, e você pensava, o amor deve ser isso, estender uma ponte e atravessá-la e destruí-la (...)


Carola Saavedra in Flores Azuis